terça-feira, 30 de abril de 2013

13 DICAS para se concentrar na hora dos estudos


 

13 dicas de estudo 1Nosso cérebro é meio fanfarrão: na hora de pensar em estratégias para aquele jogo complicado de videogame ou de ler aquela revista que você adora, ele coopera facilmente. Mas quando é preciso sentar e estudar um pouco, parece não haver jeito de alcançar a concentração.


Isso fica ainda mais desesperador quando estamos em ano de vestibular e não temos tempo a perder. Para ajudar você nisso, o GUIA DO ESTUDANTE conversou com especialistas e pediu dicas para ajudar seu cérebro a se concentrar.

Como cada pessoa tem um jeito de funcionar, nem todas elas serão igualmente eficientes para todo mundo. Então é bom fazer uns testes até descobrir quais dão certo para você.
Não se contente em ler: escreva! Segundo o professor e autor de livros com dicas para estudos Pierluigi Piazzi, é importante estudar escrevendo, e não só lendo. "Quem só lê perde a concentração. Quem escreve consegue entender o assunto e mantê-lo na mente", explica ele.
Escreva à mão em vez de digitar Pesquisas já mostraram que os alunos que fazem isso aprendem mais do que quem só digita. "Você tem movimentos totalmente distintos para escrever cada letra a mão, mas isso não existe quando você está digitando. Isso faz com que mais redes neurais sejam ativadas no processo da escrita", diz o professor.
Como saber o que vale colocar no papel Faça resumos, fichamentos e esquemas da matéria. Mas nada de ficar copiando todo o conteúdo dos livros. Para saber o que vale escrever, faça de conta que você está preparando uma cola para uma prova. Por ter pouco espaço e pouco tempo para consultá-la, é preciso ser conciso, mas ao mesmo tempo abordar os pontos principais. É disso que você precisa quando for estudar.
Revise a matéria que aprendeu em aula no mesmo dia Além de evitar acumular matérias, estudar o conteúdo visto em sala de aula no mesmo dia fará com que seu cérebro entenda que aquilo é importante e o memorize.
Estude sozinho Vamos combinar que, por mais legal que seja se reunir com os amigos para estudar, você acaba falando mais de outras coisas e as dúvidas permanecem. O professor Pierluigi é um grande defensor da ideia de que só se aprende mesmo no estudo solitário. "Estudar em grupo é útil se você for a pessoa que explica a matéria para os outros. Quem ouve não aproveita", diz ele. A melhor dica para um bom estudo, aliás, e explicar a matéria para si mesmo.
Use as aulas para entender as matérias e tirar dúvidas Um erro comum, segundo o professor Pierluigi, é fazer dois cursinhos para ter um maior numero de aulas - o que realmente vai fazer diferença no vestibular é o momento em que você estuda sozinho, não o número de aulas que pegou. Mas isso não significa que vale cabular ou dormir nas aulas: elas são importantes para entender a matéria e tirar dúvidas.
Desligue todos os aparelhos eletrônicos. Na hora de estudar, nada de deixar o celular por perto avisando você de cada notificação no Facebook. E nem caia na tentação de abrir o Facebook só por "dois minutinhos". Esses dois minutinhos sempre se estendem e acabam com toda a sua concentração. Reserve um tempinho do seu dia só para as redes sociais e faça isso virar rotina para que se acostume a checá-la apenas nesse tempo específico.
Estude em um local organizado e tranquilo O resto da sua casa até pode ser uma bagunça, mas o local onde você costuma estudar precisa estar sempre organizado e silencioso. Ter muitas coisas espalhadas pode atrapalhar a sua concentração e há o risco de perder tempo procurando coisas que sumiram na bagunça.
Música? Só em línguas que você não entenda Não é proibido estudar ouvindo música - há quem precise dela para se concentrar. Mas evite ouvir músicas em idiomas que você entenda - isso pode fazer com que você desvie sua atenção para a letra e esqueça a matéria.
Use marca-texto Usar canetas coloridas e marca-texto para enfatizar os pontos principais é uma boa ajuda para manter o foco no que for importante, especialmente se você tem problemas mais sérios de déficit de atenção. Post-its também podem ser úteis.
Respeite seu tempo Se você é mais produtivo de manhã, deixe para estudar as matérias mais difíceis nesse período. Quando sentir que a concentração não está rolando de jeito nenhum, faça uma pequena parada e depois volte. Manter intervalos regulares é fundamental - e a frequência vai depender do seu ritmo.
Quando a dificuldade de concentração é crônica

Às vezes, a falta de atenção pode ser crônica e estar associada ao Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). "Todo mundo pode ser os sintomas, mas não o TDAH de fato. O que conta é chama é a persistência e o prejuízo que isso traz para as pessoas do ponto de vista educacional (como evasão e não conclusão dos estudos) e sociais (dificuldade de inserção no mercado de trabalho, inadaptação social etc.)", explica Cláudia Machado Siqueira, neuropediatra e coordenadora do Laboratório de Estudos dos Transtornos de Aprendizagem (LETRA) do Hospital das Clínicas da UFMG.

Os sintomas do TDAH, tanto de desatenção quanto de hiperatividade, aparecem por volta dos 3 a 7 anos de idade. Na vida adulta, o que fica geralmente é a dificuldade de se concentrar na metade dos casos - a hiperatividade diminui. Pesquisas apontam fatores genéticos e neurológicos como as principais causas prováveis do problema, embora fatores sociais possam contribuir no desenvolvimento de problemas associados.

Nesse caso, é necessário procurar um especialista. "O problema não tem cura, porque é o jeito como seu cérebro funciona", explica Cláudia Siqueira. Mas existe tratamento, geralmente feito com medicamentos e com a chamada terapia cognitivo comportamental (um segmento da psicologia que ajuda a criar estratégias para ajudar a pessoa na organização, planejamento e cumprimento de tarefas e objetivos, como as que a gente listou aqui).
Tenha uma programação organizada, mas seja flexível Use uma agenda ou quadro branco para organizar suas tarefas e respeite-a! Mas faça programações realistas para que você não se desanime. Definir que você vai estudar durante oito horas por dia se você tem várias outras atividades, por exemplo, não é algo razoável. E esteja aberto para mudanças, caso seja necessário.
Crie um pequeno ritual antes de estudar Sempre que for mergulhar nos estudos, crie e respeite um ritualzinho antes. Pode ser um alongamento, pegar um copo de suco para deixar na sua mesa, ou que mais achar melhor. Com o tempo, seu cérebro vai entender que é hora dos estudos e ficará mais fácil se concentrar.
Fonte: Guia do Estudante - http://abr.ai/10gIKKg


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segunda-feira, 29 de abril de 2013

Primeiro lugar em concurso para oficial da PM mudou tática após ser reprovado


bruno henrique 2 - 400Bruno Henrique Barbosa, de 21 anos, não liga para a rotina exaustiva que está enfrentando desde o dia 5 de fevereiro, quando começou a frequentar o curso de formação de oficiais da Polícia Militar de São Paulo. Além do estudo da teoria, ele está vendo na prática como é o dia a dia na área. (…)

Bruno Henrique Barbosa só conseguiu a aprovação na terceira tentativa
Jovem de 21 anos enfrentou a concorrência de mais de 11 mil candidatos.
Nas primeiras duas semanas, o jovem não pode sair da academia, e agora, ele pode apenas voltar para casa aos finais de semana. Serão quatro anos de estudo, com dedicação exclusiva.


Até alcançar esse sonho, Bruno passou por duas reprovações. Ele só obteve o resultado esperado quando mudou sua estratégia de estudo e encontrou o equilíbrio entre dedicação e vida pessoal. A recompensa foi a aprovação, em 1º lugar, no concurso para o Curso de Formação de Oficiais da Polícia Militar do Estado de São Paulo, realizado em junho de 2012. O jovem deixou para trás 11.149 candidatos, uma concorrência de 92,90 candidatos por vaga, e conseguiu uma das 120 vagas na Academia de Polícia Militar do Barro Branco (APMBB).

“Fiquei muito emocionado. Meu pai chorou, minha mãe contou para todo mundo. Foi muito bom deixá-los orgulhosos e mostrar meu potencial”, conta.

Apesar do resultado positivo, o jovem demorou dois anos para descobrir o tipo de estudo adequado para o seu perfil. Encarando os livros por quase 13 horas diárias, Bruno não conseguia ver o resultado de sua dedicação. "Pensava que quanto maior o número de horas de estudo, mais eu renderia. Só que dos 100% que estudava, absorvia 65% no máximo e achava muito pouco", afirma.
Para ele, a mudança da organizadora em 2010, da Fuvest para a Fundação Vunesp atrapalhou sua preparação. Já em 2011, o nervosismo e o estudo incorreto prejudicaram. "Não sabia qual era a melhor estratégia de estudo para mim, apesar de conhecer a prova."
O jovem descobriu sua 'fórmula para o sucesso' apenas no terceiro ano da maratona. "Não encarei a segunda reprovação como o fim do mundo. Foram dois anos de amadurecimento e acabei encontrando o ponto em que eu sabia qual era a dificuldade da prova e como deveria trabalhar o que seria cobrado", diz.
O equilíbrio entre preparação e vida pessoal foi a chave para o resultado positivo. As viagens se juntaram ao grupos de estudo e aos simulados, e passaram a fazer parte de sua rotina.
Mesmo com o apoio e a ajuda financeira da família, Bruno aproveitou o período em que não tinha aulas no cursinho para trabalhar como vendedor temporário em uma rede de lojas de departamento. O dinheiro guardado serviu para custear o projeto.
“Quando vi que não tinha sido aprovado fiquei frustrado, mas sabia que tinha que superar. É um projeto de vida, então você dá um valor muito grande para isso”, lembra o jovem.
A mudança veio com a restrição da rotina de estudo para 9 horas diárias combinada com simulados, resolução de questões de outras provas da banca, atividade física e grupo de estudos. O cursinho tradicional foi trocado pelo da AFAM (Associação Fundo de Auxílio Mútuo dos Militares do Estado de São Paulo), específico para a Academia do Barro Branco.
Na reta final da preparação, ele reservou os domingos para simular o dia da prova. "Muitos sabem, mas na hora se organizam e não conseguem fazer os exercícios". Além de testar a prova objetiva, ele fez a mesma experiência com o teste físico para garantir o fôlego na hora do exame. "Teve bastante gente que parou no meio da prova. No final da tarde, o grupo já não era tão grande", lembra.
Bruno fez 91 dos 100 pontos possíveis na prova objetiva, teve nota máxima em redação, e após passar pelo teste de avaliação física, exames de saúde, exames psicológicos, investigação e análise de documentos e títulos, obteve a confirmação de sua aprovação.
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Direito x carreira militar
Apesar de seu pai ser militar da Aeronáutica, de morar em um condomínio militar e de ter feito o ensino médio em um colégio militar, Bruno tinha dúvidas sobre seguir essa carreira. “Mesmo com a influência sempre presente, eu nem imaginava”, lembra.
O jovem ‘descobriu’ a carreira militar durante um trabalho como soldado temporário, que serviria para pagar o cursinho. Seu objetivo era cursar direito “Sempre tive o direito em mente, mas na academia vi que a carreira militar condizia mais com o meu perfil”, afirma.
Conhecendo e participando do dia a dia militar, ele teve certeza de qual seria a sua escolha. "Aí o direito caiu por terra. Vi que o que importava para mim era ficar na academia. Apesar dos riscos, carreira do oficialato é promissora e traz benefícios".
Futuro
Após a aprovação, Bruno frequenta as aulas do bacharelado em Ciências Policiais de Segurança e Ordem Pública, que tem duração de quatro anos com dedicação exclusiva.
O jovem ainda não sabe em qual batalhão pretende atuar quando terminar o curso, mas confessa seu gosto pelo grupamento aéreo, o Águia da Polícia Militar. "É muito difícil conseguir, vou ter que me dedicar muito. São quatro anos em que muitas ideias vão surgir", afirma.
Para quem ainda busca a aprovação, o aluno oficial lembra que a dedicação sempre traz resultados. "Demorei três anos para conseguir o meu objetivo. Temos que ser os melhores em tudo que fazemos, as recompensas vêm na medida do nosso esforço", completa.

Fonte: G1
http://www.gabaritofinal.com.br/2013/04/primeiro-lugar-em-concurso-para-oficial.html

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DEPEN - Edital nos próximos dias até R$ 4.796,00

 


depen 601 - 400Os interessados em participar do concurso do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) para 138 vagas, nos níveis médio, médio/técnico e superior, devem ficar atentos à divulgação do edital de abertura da seleção, prevista para acontecer até o próximo dia 30. A organizadora é o CESPE.



Já foi confirmado pelo departamento que as provas do concurso, cujo organizador é o Cespe/UnB, serão aplicadas em todas as capitais.


Serão 100 vagas somente para o cargo de agente penitenciário federal, que tem como requisitos o ensino médio completo e a carteira de habilitação, na categoria B ou superior. A remuneração inicial para o cargo é de R$ 4.932,09, incluindo o auxílio-alimentação, de R$ 373,00. Das vagas restantes, quatro são para técnico de apoio à assistência penitenciário, de nível médio/técnico, com iniciais de R$ 3.369,03, e 34 para especialista em assistência penitenciária, de nível superior, com ganhos de R$ 4.796,65 no início da carreira. Em ambos os valores também já está incluído o auxílio-alimentação.
Os três cargos têm contratação pelo regime estatutário, que proporciona estabilidade. A carga de trabalho, comum a todos, é de 40 horas semanais, exceto quando se aplicar o regime de escala. Nesse caso, a carga passa a ser de até 192 horas mensais. O Depen chegou a informar que, inicialmente, as provas estavam previstas para junho, mas a data provável das avaliações pode ser modificada. E as últimas informações a respeito do conteúdo são de que, a princípio, o programa do último concurso, realizado em 2008, será mantido.
A seleção compreenderá provas objetivas, redação, prova de aptidão física, prova de aptidão psicológica, investigação para verificação dos antecedentes pessoais e curso de formação. A prova de redação fará parte do concurso pela primeira vez.  A lotação dos novos servidores será definida somente após o curso de formação. Entre as possibilidades estão as quatro penitenciárias federais, localizadas em Mossoró (RN), Catanduvas (PR), Porto Velho (RO) e Campo Grande (MS), e a sede do departamento, em Brasília (DF).  O objetivo do Depen é nomear os concursados até o início de 2014.

Fonte: Folha Dirigida
http://www.gabaritofinal.com.br/2013/04/depen-edital-nos-proximos-dias.html


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Técnicas de Memorização

Como nossa memória trabalha?

Nós pensamos com desenhos

Para provar que nós pensamos com desenho, faça
o que eu falo:

• não pense em sorvete • não pense em bicicleta • não pense numa roda gigante
 E aí, o que aconteceu? Você pensou nestas coisas mesmo sendo-lhe pedido que não pensasse, por quê? Porque nossa memória não registra a palavra não, mas registra o desenho. Então, nós pensamos com desenhos. Agora, descreva sua casa. Certamente, para essa descrição você usou palavras: minha casa é branca, tem três quartos, cozinha, dois banheiros, tem jardim etc. Estas palavras você não viu, mas você viu o desenho casa. Se lhe perguntarem de que lado está situada sua casa na rua, certamente, numa fração de segundos, você imaginará a rua de sua casa e a posição da casa. Mas não foi isso que lhe foi pedido. Este exemplo é simplesmente para mostrar-lhe como é rápido o processo de criar desenho e trocá-lo por palavras e viceversa.  Vá à rua e observe as placas de sinalização. Elas não estão escritas, não são escritas, são desenhos porque os desenhos são uma língua universal. Quando sonhamos, não sonhamos com palavras e, sim, com imagens. Para abrir um arquivo de computador antigo, era necessário datilografar uma seqüência de letras, barra e pontos; hoje, basta clicar sobre um desenho-ícone. E é isso que nós pretendemos: trocar ícones por palavras e palavras por ícones. Então, nós pensamos com desenhos. Os desenhos se movimentam. Nós pensamos com desenhos e quanto mais vivo for o desenho, quanto mais amplo, quanto mais ação houver, melhor será nossa capacidade de memorização, pois o fluxo elétrico é maior e quanto maior, ajudanos a lembrar melhor. Imagine um gato na sua sala. Imagine um gato pulando sobre os móveis de sua sala. Qual imagem registrou melhor em sua mente? Esperamos que você tenha respondido a do gato pulando sobre os móveis.

EMOÇÃO: essencial à nossa memória
Lembre-se de um acontecimento significativo em sua vida. Por que ele o marcou tanto? Certamente esse acontecimento envolve   oções fortes: alegres, assustadoras, chocantes, exageradas. Quanto mais tudo isso for, mais nossa mente registrará. Então, imagine algo e dê exagero mesmo: mais assustador, mais emocionante, mais vulgar... tudo mais. A emoção é essencial à nossa memória. Isso quer dizer que quando se quer memorizar alguma coisa tem que exagerar. Quando o nível emocional é alto, temos habilidade em lembrar melhor.

Finja que tudo faz parte da sua vida
Nossa mente não sabe a diferença entre coisas reais e imaginárias. No entanto, nosso corpo reage de forma fisiológica até por experiências que não sejam reais. Portanto, se usarmos uma aprendizagem multissensorial – auditiva, visual, olfativa, de paladar e tátil –, certamente o resultado será muito maior e melhor. Imagine você recebendo em sua casa uma enorme caixa embrulhada com papel de presente e laços de fita. Abra-a, mas, lentamente: sinta o formato da caixa, a textura do papel, o barulho, as cores desse papel, das fitas, o cheiro desse embrulho e até o gosto. Imagine e quanto mais detalhes você der ao presente, mais isso será gravado em sua mente.

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sábado, 27 de abril de 2013

Autorizado concurso para 105 vagas no MDIC R$ 4381,07


O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio exterior (MDIC) está autorizado pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) a realizar concurso para o provimento de 105 vagas em seus quadros. Os cargos contemplados são analista técnico-administrativo, que exige formação superior, e agente administrativo, que demanda o ensino médio completo. Para o primeiro posto, que terá 75 ofertas, a remuneração inicial consiste em R$ 4.381,07. Já para a segunda função, que terá 30 oportunidades, apresenta vencimentos a partir de R$ 2.668,90. O edital de abertura deverá ser publicado em um prazo de até seis meses. O último concurso realizado pelo MDIC foi em 2012 e contou com 157 vagas para o cargo de analista de comércio exterior. Já o último concurso para os cargos agora autorizados foi realizado em 2009 e, na ocasião, organizado pela Funrio. Fonte: site do JC Concursos.

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IBGE vai realizar concurso 440 vagas até R$ 6.557,00

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) foi autorizado pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) a realizar processo seletivo para preencher um total de 440 oportunidades. A liberação foi publicada na edição desta quarta-feira (24) do Diário Oficial da União (DOU). As ofertas serão para as carreiras de pesquisador em informações geográficas e estatísticas (20), tecnologista em informações geográficas e estatísticas (60), analista de planejamento, gestão e infra-estrutura em informações geográficas e estatísticas (60) e técnico em informações geográficas e estatísticas (300). Para o último, o candidato deve possuir nível médio. Os demais postos exigem ensino superior completo.

 O prazo para a publicação do edital de abertura da seleção será de até seis meses. Os salários iniciais, segundo a última tabela de servidores federais, são de R$ 5.909,63 (analista e tecnologista), R$ 6.557,47 (pesquisador) e R$ 2.491,88 (técnico). As jornadas de trabalho são de 40 horas semanais e os nomeados ainda contam com benefícios como auxílio-alimentação e auxílio-transporte. As últimas seleções, organizadas pela Fundação Cesgranrio (exceto pesquisador), aconteceram nos anos de 2009 (analista e tecnologista – 350 vagas), 2008 (pesquisador – 13 vagas) e 2006 (técnico – 649 vagas). AtribuiçõesPesquisador – atividades especializadas de ensino e pesquisa científica, tecnológica e metodológica em matéria estatística, geográfica, cartográfica, geodésica e ambiental. Tecnologista – atividades especializadas de produção, análise e disseminação de dados e informações de natureza estatística, geográfica, cartográfica, geodésica e ambiental. Analista de planejamento, gestão e infra-estrutura – atividades administrativas e logísticas relativas ao exercício das competências institucionais e legais a cargo do IBGE. Técnico – coletar dados em diversas fontes, organizar, criticar, corrigir, lançar, tratar e manter os dados garantindo a sua integridade, confidencialidade e disponibilidade; realizar entrevistas em domicílios e estabelecimentos informantes para obtenção de dados conforme metodologia e plano de supervisão da pesquisa; realizar levantamentos topográficos/geográficos/cartográficos com vistas a manter atualizada a base territorial dos municípios; entre outras. Fonte: site do JC Concursos. --------------------------------------------------------------------------------

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segunda-feira, 22 de abril de 2013

MACETE DO QUE É GRATUITO SEGUNDO A CONSTITUIÇÃO

Hoje trataremos de uma dica muito legal que se encontra no Inciso LXXVI e LXXVII dos direitos Artigo 5º Que trata do que é Gratuito na constituição.


Fica muito fácil de não esquecer  pois ao pobre especificamente é gratuito  nascer ( Registro Cívil ) e Morrer ( certidão de óbito) e a todos inclusive os Pobres, é gratuito levantar de manhã ou seja o ato de  ACODA. ( Atos necessários exercício da cidadania; ação de habeas Corpus e Habeas Data).


Para os pobres NASCER + MORRER    e  todos  de ACODA. 

 

Pobres
NASCER ( Registro Civil de nascimento)
MORRER ( Certidão de óbito)

Todos
Atos necessários  ao exercício da cidadania na forma da lei
COrpus Habeas
DAta Habeas



 
NASCER


MORRER
+ 
ACODA







Veja os incisos citados



"LXXVI - são gratuitos para os reconhecidamente pobres, na forma da lei:
a) o registro civil de nascimento;
b) a certidão de óbito;
 LXXVII - são gratuitas as ações de "habeas-corpus" e "habeas-data", e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania"

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265 Vagas Ministério da Saúde até R$ 6.722,34


Com a responsabilidade do Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (Cespe/UnB), foi publicado o edital de abertura do concurso público 004/2013 do Ministério da Saúde (MS), voltado ao provimento de 265 vagas de nível superior. O documento consta na Seção 3 do Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira, 19.




 
De acordo com dados do certame, as oportunidades visam atender ao Plano Geral de Cargos do Poder Executivo, à Carreira da Previdência, Saúde e Trabalho e também aos cargos pertencentes à lei nº. 12.277, de 30 de junho de 2010 e serão distribuídas entre os Estados do Acre, Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima, São Paulo, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins.
A informação é de que os interessados poderão concorrer às vagas de Analista Técnico Administrativo PGPE I e II, Administrador, Bibliotecário e Contador, que ofertam salários de R$ 3.981,41, bem como de Economista, Engenheiro Civil e Engenheiro Eletricista, com remuneração de R$ 6.722,34.
Em todos os casos a jornada de trabalho será de 40h semanais e, segundo o Ministério, do total de postos disponibilizados, 5% será destinado a pessoas com deficiência.
Para concorrer bastará possuir graduação de ensino superior na área do cargo pretendido e efetuar inscrição entre os dias 26 de abril e 17 de maio pelo endereço eletrônico www.cespe.unb.br. A taxa de participação será de R$ 80,00 e a isenção será concedida apenas à pessoa que esteja inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) e que seja membro de família de baixa renda, nos termos do Decreto nº 6.135, de 2007.
A organizadora da seleção esclarece que haverá prova objetiva de conhecimentos básicos (P1) com 50 questões e de conhecimentos específicos (P2) com 70 questões, assim como prova discursiva (P3) composta de redação dissertativa com até 30 linhas. Todas as etapas terão caráter eliminatório e classificatório e acontecerão nas 27 capitais das unidades da Federação.
As avaliações estão previstas para 7 de julho, na parte da manhã e a partir de 28 de junho será divulgado no DOU um informativo com a confirmação de data, local e horário.
Fonte: www.in.gov.br.

 


IOB Concursos

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MPU abre concurso com 48 vagas para Procurador da República


O Ministério Público da União (MPU) realizará o 27º Concurso para o preenchimento de 48 vagas para Procurador da República.


Para concorrer os candidatos deverão se inscrever no período de 23 de abril a 22 de maio de 2013 pelo site www.pgr.mpf.gov.br/concurso-procurador, preencher o formulário de pré-inscrição, confirmar o envio do formulário e imprimir a guia de recolhimento (GRU) no valor de R$ 190,00.



 
As oportunidades estão distribuídas entre as seguintes Promotorias: Maceió/AL, Laranjal do Jarí/AP, Oiapoque/AP, Bom Jesus da Lapa/BA, Fortaleza/CE, Brasília/DF, Vitória/ES, Goiânia/GO, Itumbiara/GO, Balsas/MA, Barra do Garças/MT, Campo Grande/MS, Ituiutaba/MG, Janaúba/MG, Poços de Caldas/MG, Itaituba/PA, Redenção/PA, João Pessoa/PB, Curitiba/PR, Cascavel/PR, Guarapuava/PR, Londrina/PR, Recife/PE, Cabo de Santo Agostinho/PE, Goiana/PE, Jaboatão dos Guararapes/PE, Corrente/PI, São Raimundo Nonato/PI, Rio de Janeiro/RJ, Itaperuna/RJ, Macaé/RJ, Niterói/RJ, Natal/RN, Erechim/RS, Novo Hamburgo/RS, Palmeira das Missões/RS, Santa Maria/RS, Chapecó/SC, Lages/SC, Catanduva/SP, Limeira/SP, Lins/SP e Lagarto/SE.
A seleção dos candidatos será composta por prova objetiva, provas subjetivas, inscrição definitiva e provas orais.
Este concurso terá a validade de dois anos, contados da publicação do ato homologatório, prorrogável uma vez pelo mesmo período.

Fonte: PCI

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quarta-feira, 17 de abril de 2013

LEITURA DINÂMICA PARTE FINAL

Leitura Dinâmica - - Mito ou realidade

Primeiramente é bom saber o que é de fato leitura dinâmica, já que muitos imaginam como sendo o simples ato de ler um livro em grande velocidade.

Leitura dinâmica é um conjunto de técnicas aprimoradas através do tempo em que se procura aumentar drasticamente a velocidade de leitura sem comprometer a sua compreensão. Essas técnicas foram aperfeiçoadas devido ao crescimento das publicações de livros e o aumento do número de leitores famintos de conhecimentos, que buscavam a todo custo ler uma quantidade maior de livros no menor tempo possível. Portanto leitura dinâmica é uma nova maneira de ler, em que se procura não simplesmente ter somente velocidade, mas captar a idéia do texto, conversar com o texto, entender o que o escritor do texto quer dizer e com isso ter mais prazer na leitura como um todo.


O que é importante salientar sobre a leitura dinâmica é que, é um método como outro qualquer (digitação, memorização, cursos de idiomas), resumindo, necessita de muita disciplina, treinamento e muita determinação.

Na técnica de leitura tradicional, quando uma pessoa é ensinada a ler, as palavras são divididas em sílabas para facilitar a leitura, isto é chamado de vocalização das palavras, que é feito “sílaba por sílaba” e em voz alta. Exemplo: (P E – T E – C A). Mesmo depois de aprender a ler, as pessoas continuam a vocalizar as palavras; só que silenciosamente. Outra forma bastante usada na leitura tradicional, é a sub-vocalização, que é a leitura mental “palavra por palavra”. Exemplo: (V O U – P A S S A R – N O – C O N C U R S O ). Na verdade, estes dois vícios são os maiores obstáculos para quem está praticando a leitura dinâmica.

Na leitura dinâmica, o processo de leitura não ocorre sílaba por sílaba ou palavra por palavra, mas sim pelo bloco de palavras que forma uma idéia, que torna a leitura do texto mais dinâmica e agradável. Observe que como já dominamos a leitura de nosso idioma, algumas palavras não necessitam ser lidas totalmente para que seu significado seja logo entendido, mesmo a leitura de uma frase inteira com o desenho incompleto de suas letras já é suficiente para o seu entendimento.

Exemplos:

MELA – MELAncia – MELAdo

INFOR – INFORmática – INFORmação

CONCUR – CONCURso - CONCURseiro

1. Ho je eu es tu da rei bas tan te pa ra ser a pro va do no con cur so.

2. Durante a prova / muitos candidatos desistiram / porque a prova / estava muito difícil.

Veja que na primeira frase a leitura é mais lenta e seu entendimento muito confuso porque usamos o método da separação das sílabas (essa é a leitura vocalizada). Já na segunda frase, apesar de ser maior, a leitura é mais rápida e a captação da idéia do texto é melhor absorvida (a leitura é feita em blocos de palavras). Esse o grande “lance” da leitura dinâmica, captar as idéias do texto e não simplesmente ficar com a atenção presa na identificação das sílabas para formação das palavras e finalmente identificar essas idéias. Claro evidentemente que isso não se consegue da noite para o dia, eu repito, só é possível graças à prática de exercícios e como em tudo que envolve o estudo, ter muita disciplina e determinação.

Como qualquer curso que conhecemos (memorização, digitação, inglês), existe muitos cursos de leitura dinâmica “caça níqueis”, em livros, dvds, em que se promete uma melhora na qualidade da leitura em questões de dias, o que é totalmente impossível para uma pessoa comum realizar, mesmo porque é uma técnica que se exige uma série de outros elementos para sua total aprendizagem. Por isso é comum encontrar pessoas que compraram um livro ou dvd sobre o método, deram uma olhada já desconfiadas viram que tinham somente exercícios e desestimuladas, desistiriam. Outras, completamente desinformadas engrossam a fileira do negativismo, do isso não funciona, que o melhor e mais prático método, é mesmo o velho e bom “chute”.

ALGUMAS VERDADES E MENTIRAS SOBRE LEITURA DINÂMICA.

Para ser um leitor dinâmico, terei que ter uma boa memória?

Mentira: Memória todo mundo tem (sem memória você não saberia o seu nome, o caminho para o trabalho). A memória é como um músculo precisa ser exercitada diariamente, estimulada através de exercícios simples. Para ser um leitor dinâmico, basta ter interesse e motivação para a leitura.

A leitura dinâmica ajuda quem não gosta de ler?

Verdade: Muita gente não gosta de ler porque o faz de maneira errada e o simples fato de usar um método para melhorar sua capacidade de leitura e aprendizagem, já é um estimulante bastante prazeroso.

Se eu ler mais rápido, minha compreensão vai diminuir?

Mentira: Leitura muito lenta geralmente sobrecarrega a nossa memória operacional, não sobrando espaço para o entendimento. Na leitura dinâmica você vai aumentar sua velocidade de leitura, sem pular palavras e ainda assim aumentar sua compreensão.

Usando a técnica de leitura dinâmica, terei que ler um livro inteiro?

Mentira: Uma das principais lições da leitura dinâmica é exatamente a captura das idéias do texto. Livros ou quaisquer outros suportes de leitura são maneiras de capturar e transferir informações, conhecimento e idéias de um autor para o leitor. No entanto, muitas vezes como no estudo para concursos nos interessamos apenas por alguns tópicos ou passagens abordados no livro. Além disso, a intenção do autor ao escrever o livro não é necessariamente a mesma que a sua para ler o livro. Tenha isso em mente e faça uma verdadeira caça ao tesouro, buscando apenas aquilo que realmente será compatível com seus objetivos. Se você não estiver encontrando alguma informação que valha seu precioso tempo, tenha coragem de saltar parágrafos, capítulos ou até mesmo livros inteiros.

Resumo da Ópera - Não importa se você acredita ou não no método da leitura dinâmica, o importante é que você use métodos, técnicas, que dinamizem seu estudo e façam toda a diferença na nota final.
Fontenele é um concurseiro que estuda com método.

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LEITURA DINÂMICA PARTE 3



Leitura Dinâmica e Velocidade do Estudo: Ficção ou Realidade?

Vale a pena utilizar a leitura dinâmica nos estudos para concursos públicos e exames? Vale a pena investir na compreensão e domínio desta forma de leitura? Qual a eficácia e o custo-benefício? É eficiente?
O objetivo do presente texto consiste em na apresentação de algumas considerações e ponderações sobre a leitura dinâmica, bem como sobre a conveniência ou não de sua aplicação aos estudos para concursos públicos e exames.


Primeiramente, registro que faz um bom tempo que venho refletindo e pesquisando o tema, bem como avaliando a pertinência de escrever sobre o assunto, expondo as considerações que serão tratadas no texto, por considerar delicado e polêmico. E saliento desde já que, como em relação a todos os outros temas trabalhados, a intenção não é apresentar verdades absolutas e universais, mas apenas e tão somente, de forma humilde, tecer ponderações e provocar reflexões, para que, a partir daí, cada um tire as suas próprias conclusões, considerando sua realidade e particularidades.
Por outro lado, também há uma intenção de alerta, principalmente considerando que neste universo da preparação para concursos públicos e exames existem “especialistas” (sem especialização) apresentando soluções aparentemente milagrosas, com credibilidade duvidosa, principalmente diante da falta de fundamentos e cientificidade.
Todos passamos atualmente pela angústia, por vezes desesperadora, relacionada ao tempo. Estamos sempre em busca do aumento na velocidade de leitura. Principalmente considerando que vivemos a era da velocidade, na qual tudo deve ser rápido, fácil, ir direto ao ponto, ser pouco oneroso e, de preferência, grátis. Não apenas em termos financeiros, mas inclusive em termos intelectuais e cognitivos.
No caso da preparação para concursos públicos essa angústia é ainda maior. Inclusive, mesmo tendo superado tal etapa, nunca deixei de viver essa angústia. Sempre que estou cumprindo a minha rotina de estudos, até hoje, tenho a sensação de que gostaria de ser mais rápido, para poder consumir cognitivamente mais. A fome de conhecimento é insaciável!
Porém, quando me preparava para concursos públicos o problema era maior. Todos os dias tinha vontade de ser uma máquina cognitiva para estudar tudo muito rapidamente, de modo a poder avançar ainda mais no edital e nas fontes de estudo. Se havia uma prova marcada o desespero aumentava!
Se você passa por isto e se identifica com o que estou dizendo, saiba que sei exatamente o que sente, pois vivi – e de certa forma ainda vivo, intensamente estas sensações.
Portanto, é ponto pacífico que queremos aumentar nossa velocidade de leitura e estudo em geral.
Daí, quando aparece uma solução que vem atender este legítimo e natural anseio, estamos de braços abertos e com total receptividade para abarcá-la.
É nesse contexto que precisamos avaliar e refletir sobre a leitura dinâmica, bem como sobre qualquer outro recurso ou solução que prometa o aumento da nossa capacidade de leitura e cognição.
Muito bem, inicialmente, precisamos partir do conceito de leitura, na sua concepção tradicional. Conceitualmente, segundo o neuropsicólogo português Vitor da Fonseca, a leitura “… implica em processar letras que têm categorizações fonológicas específicas para serem decodificadas e compreendidas. De um processo de captação visual, o cérebro tem em seguida de categorizar formas de letra com sons, por meio de processos auditivos complexos a fim de inferir significações cognitivas contidas em palavras que compõe um texto” (Cognição, Neuropsicologia e Aprendizagem. Petrópolis: Vozes, 2007, p. 153).
No plano neurofisiológico, segundo sustenta o Prof Ivan Izquierdo, “…uma experiência visual penetra pela retina, é transformada em sinais elétricos, chega através de conexões neurais ao cortéx occipital e lá causa uma série de processos bioquímicos hoje bastante conhecidos” (IZQUIERDO, Ivan. Memória. Porto Alegre: Artmed, 2002, pág 17).
Adotando uma abordagem mais ampla, conforme sustenta a professora espanhola e psicóloga educacional Isabel Solé, em obra específica sobre estratégias de leitura, há três modelos para a compreensão do processo de leitura, os quais correspondem ao ascendente (bottom up), descendente (top down) e interativo (Estratégias de Leitura. Porto Alegre: Artmed, 1998, p. 22).
No modelo ascendente ocorre uma decodificação de cada parte do texto, ou seja, letras e palavras, partindo das partes e passa-se à compreensão do todo. No modelo descendente, as partes e a decodificação perdem importância, diante da preocupação exclusiva com a compreensão do todo. Já no modelo interativo, ostentando caráter misto, existe a preocupação em compreender o todo, sem deixar de ter importância a decodificação.
É exatamente no modelo descendente puro que se situa as estratégias de leitura dinâmica.
Outro conceito importante para a compreensão do processo de leitura consiste na idéia das rotas de leitura.
Teoricamente, existem duas possíveis rotas de leitura, quais sejam, a rota fonológica e a rota lexical. Na primeira (fonológica), após a captação visual das letras e palavras há uma conversão sonoro-mental de sílaba por sílaba ou letra por letra, para depois avançar a decodificação. Na rota léxica, do contato visual da palavra já se passa à decodificação, sem se importar com as letras. (ASSENCIO, Vicente J Ferreira. O que todo professor precisa saber sobre Neurologia. São José dos Campos: Pulso, 2005, p. 46).
Quando vemos a frase “o sbão etsá mituo pqno” e lemos como “o sabão está muito pequeno”, estamos utilizando a rota lexical.
Também no caso da leitura dinâmica há uma prevalência de uso da rota lexical.
Em termos lingüísticos, as letras são unidades que vão compor palavras, sendo que as palavras são unidades de significados que vão compor textos. Assim, as referidas unidades somente podem fazer sentido quando agrupadas.
Com a leitura dinâmica procura-se adotar uma lógica seletivo-excludente quanto aos códigos-letras que formam as palavras e as palavras que formam o texto.
Neste sentido, considero que tal sistemática, quanto ao presente aspecto, pode gerar um risco de comprometimento do contato consciente com letras e palavras importantes. Um exemplo no caso de matérias jurídicas seria trocar remissão por remição ou mandato por mandado.
Mas diante dos mencionados esclarecimentos e considerações, a grande pergunta que continua sem resposta é: vale a pena?
Bem, como já esclarecido, não darei esta resposta. É você deve encontrar a sua própria resposta a partir dos elementos trabalhados.
Uma primeira questão relevante a merecer consideração e reflexão crítica consiste na avaliação da tese de que a velocidade do movimento lateral dos olhos determina o aumento da velocidade da leitura. Minha aposta é de que esta hipótese não se confirma. Não acredito na existência de fundamentos que indiquem a verdade quanto a isto.
O primeiro fundamento é de que, na realidade, não lemos com os olhos. A retina apenas capta a imagem. Lemos, na verdade, com uma parte funcional do cérebro chamada córtex do processamento visual. E nesta atividade também há algum envolvimento do córtex auditivo. Tudo isto fica localizado, em termos de estrutura anatômica, no lobo ociptal.
Daí porque alguns neurocientistas costumam afirmar que lemos muito mais com o lobo ocipital do que com os olhos.
Outro fundamento, quanto à não confirmação da hipótese de que a velocidade de movimentação dos olhos determina a velocidade da leitura, seria considerar que, caso fosse verdade, os portadores de dislexia poderiam resolver o problema treinando a movimentação dos olhos. A dislexia consiste num distúrbio de aprendizagem, correspondendo à incapacidade de decodificação de letras. Para entender um pouco mais sobre este drama, sugiro o espetacular filme indiano denominado “Como Estrelas na Terra” (clique aqui para mais informações sobre o filme, que vale muito a pena assistir).
Mas resumindo, entendo que não há fundamento para sustentar que a velocidade dos olhos não se confunde com velocidade de decodificação de palavras.
Exatamente nesta direção, corroborando a referida tese, conforme sustentam os psicólogos cognitivos Michael W. Eysenck e Mark T. Keane, em tratado de psicologia cognitiva, “…temos a impressão de que os nossos olhos se movem suavemente através da página enquanto lemos, mas a impressão é um tanto equivocada…”. (Psicologia Cognitiva. : Artes Médicas, p. 272).
A tese dos referidos autores serve de fundamento para a minha principal suspeita ou hipótese quanto à velocidade da leitura: considerando o fenômeno da plasticidade, quanto mais estudamos e lemos, mais naturalmente aumentamos nossa velocidade. A plasticidade envolve a idéia de que quanto mais demandamos nossas atividades cognitivas e cerebrais, mais temos capacidade de dar respostas.
O que quero dizer com isto é que, mesmo sem a incorporação de técnicas classificadas como de leitura dinâmica, aquele que se mantém empenhado e disciplinado nos estudos, naturalmente, aumentará cada vez mais a velocidade de leitura. Isto em termos neurofisiológicos.
Por outro lado, quanto mais estudamos, mais aumentamos o universo de informações intelectualmente apropriadas e o nosso universo semântico, o que tende a facilitar a apropriação de novas informações relacionadas. Trata-se do que venho chamando de fenômeno da “Aprendizagem em PG (progressão geométrica)”. E fundamentos para isto existem de sobra.
Basta pensar no modelo de aprendizagem segundo Jean Piaget, para quem este processo ocorre por meio da assimilação (checagem da relação entre o conhecimento novo e o já disponível) e da acomodação (apropriação do novo). Adotando as construções de Alexander Luria, clássico neuropsicólogo russo, quando estudamos um novo conhecimento relacionado ao que já sabemos ocorre o fenômeno do encurtamento da rota cognitiva, quanto à percepção e captura da informação.
Isto também resulta em aumento da velocidade de leitura.
Portanto, esta pretendida condição tende a aparecer de forma natural. E existem limites a serem respeitados.
Na realidade, o que estou a sustentar é que toda leitura é dinâmica. E este caráter dinâmico aumenta na medida em que avançamos em determinado objeto de conhecimento.
Por exemplo, a minha leitura de textos sobre Direito ou Processo do Trabalho é mais dinâmica que de textos sobre Direito e Processo Penal. Da mesma forma, a minha leitura sobre textos de psicologia cognitiva e neurociência é mais dinâmica que de textos de psicanálise (mesmo tendo simpatia pelo tema, não tive condições de investir muitos estudos nas construções de origem freudiana). Ainda no mesmo sentido, os textos que leio sobre gerenciamento de projetos e finanças tendem a contar com um dinamismo maior que os textos sobre outras áreas da gestão, dada a formação que tenho também na referida área.
E exatamente neste sentido, os psicólogos cognitivos antes mencionados (Michael W. Eysenck e Mark T. Keane), ao tratarem da velocidade da leitura, colocam que “…o tempo de fixação em uma palavra é afetado pela quantidade de processamento semântico que é exigida para entender a palavra no contexto de sua frase…(ibdem, p. 274).
Contudo, partindo da hipótese de que estou equivocado, ou seja, de que existem ganhos reais com a leitura dinâmica, em termos de velocidade, independente da plasticidade e da ampliação da base de informações apropriadas, as questões que se colocam são: (1) qual é o tamanho deste ganho? Existem indicadores e pesquisas com parâmetros estatísticos precisos e amarrados que tenham mensurado? (2) quanto custa, em termos de esforços processuais e de tempo, o investimento para o domínio da técnica?
Se o resultado da equação for positivo, vá em frente! Se não, siga o caminho do avanço natural.
O certo é que não se pode buscar o presente recurso sem uma avaliação racional, ponderada, pessoal e subjetiva. Além disto, acredito que ninguém deixará de passar no concurso público ou exame por não ter buscado o presente recurso. Eu e muitos outros candidatos de êxito somos exemplos vivos disto. Aliás, poderia ser indagado aos defensores e propagadores do presente recurso em quantos e quais concursos foram aprovados, utilizando este processo de leitura na preparação.
Mas o fundamental é sempre procurar ter racionalidade na implementação de esforços, avaliando a eficiência de cada caminho adotado. E não se iludir com os sedutores ganhos fáceis apresentados pelos vendedores de ilusão, especialistas sem especialização, pois “não há almoço grátis”!
A intenção do texto é apenas e tão somente contribuir neste sentido.
E mais do que isto: é importante tentar sempre minimizar, controlar e neutralizar o compreensível desespero com a busca do aumento da velocidade de leitura e cognição, mas sem deixar de ter disciplina.
Boa leitura, dinâmica, estática ou normal!





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LEITURA DINÂMICA PARTE 2

Neurologistas explicam prós e contras da leitura dinâmica
PATRÍCIA BRITTO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
"Fiz curso de leitura dinâmica e li 'Guerra e Paz' em 20 minutos. É sobre a Rússia."
Descontando certo exagero da frase acima, atribuída ao cineasta Woody Allen, os professores de leitura dinâmica afirmam que, com treinamento, é possível ler de cinco a oito vezes mais rápido, sem prejuízo à compreensão e até com melhor assimilação do conteúdo.
Um leitor comum lê, em média, 150 palavras por minuto e compreende 60%. O leitor dinâmico de nível avançado consegue ler, em média, 800 palavras por minuto, assimilando 90% do texto, afirmam os adeptos da técnica.

 
O webdesigner Janilson Mendes, 26, procurou um curso há quatro anos para melhorar o rendimento na faculdade de engenharia elétrica.
Hoje, com a velocidade de 800 a 900 palavras por minuto, Janilson tomou gosto pela coisa: costuma ler uma obra diferente por semana. Antes, demorava quase um mês para terminar um livro.
O bacharel em filosofia Alcides Schotten, professor de leitura dinâmica há 26 anos, diz que o aumento da velocidade é consequência de uma mudança na forma de ler.
Na escola, aprendemos a ler pronunciando as palavras mentalmente, sílaba por sílaba. Mas a mente consegue captar o significado de uma palavra muito mais rápido do que o tempo necessário para pronunciá-la.
A principal técnica de leitura dinâmica ensina o leitor a parar de pronunciar enquanto lê. Assim, a palavra passa a ser reconhecida por sua forma, como se fosse um desenho, e seu conteúdo é assimilado diretamente.
"A mudança da leitura silábica para a dinâmica é não prestar atenção nas sílabas nem nas palavras isoladamente, mas enxergar as palavras na frase", diz Schotten.
Outra técnica é o aumento do foco do campo visual: enxergar mais de uma palavra ao mesmo tempo, para assimilar o conteúdo de blocos de palavras.
Uma terceira técnica é reduzir a quantidade de pontos de fixação, ou paradas, em cada linha de texto. Durante a leitura, os olhos fazem várias paradas, tão rápidas que é quase impossível perceber. Quanto mais elas ocorrem, mais tempo se leva para terminar o texto.
ACIMA DA MÉDIA
Schotten diz que a velocidade varia conforme o grau de afinidade do leitor com o tema, mas sempre será muito acima da média de 150 palavras por minuto.
E a compreensão, como pode aumentar com uma leitura mais rápida?
"Quando se lê devagar, como a mente é muito ágil, ela se dispersa. Quando se começa a ler dinamicamente, o leitor recebe muito mais informações em um espaço menor de tempo, a mente está ocupada, tem menos tempo para se distrair", diz Schotten.
ATÉ CERTO PONTO
Neurocientistas concordam que é possível ler mais rápido e compreender, até certo ponto, o conteúdo do texto, mas discordam sobre o aumento da capacidade de compreensão.
A neurologista do Hospital das Clínicas de São Paulo Valéria Santoro Bahia diz que o método pode ser útil em alguns casos, mas alerta para o fato de que o leitor tem apenas uma visão geral do assunto e provavelmente não vai conseguir memorizar tão bem. Para ela, aplicar a técnica como método de estudo é um erro.
"O conhecimento fica falho. Para quem está estudando ou aprimorando a profissão, é um método que não deveria ser usado."
Para a neurocientista Aniela França, da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), a vocalização mental que a técnica tenta eliminar é o que ajuda a aumentar a concentração e a entender melhor o conteúdo. "A voz mental é usada até para organizar as ideias no pensamento."
Arte/Folhapress